A vida é como um versoÉ preciso saber quandoquebrarE quando deixar ir, mas acho que não Sei fazer isso direito
Quis muito lhe escrever juras de amorDizer-lhe quanto sentimento me cabiaMas lembrei que para amarÉ preciso ter amor.
Me apaguei no versoCom todas as minhas mãosE os pés imundos sujavamOs lábios tolos da moçaQue falavam como uma porta giratóriaNão havia um sequerQue quisesse ouvirE mesmo se quisesse, não fariaNão pelo que fosse dito ou feitoMas por aquilo que parecia ser- E, talvez, fosse.
E se eu quiser dizer exatamente aquilo o que eu estava pensando?E se o que for dizer for exatamente aquilo que você não estava esperando?E se a minha rima pobre for tão miserável quanto uma viúva em carnaval?E se meu carnaval for tão animado quanto o seu funeral?O que você diriaSe a minha condiçãoFosse tudo o queVocê tivesse aversão?
Abriu os braços e veioO vento contra mimVeio correndo e eu saíTentei, pulei, caí, fugiMas não deuSou presa fácil do destino
Sou como um pontodentro do menor delestentando crescersem sucessoEngano seu acreditarnessa minha fama de gigantesou apenas o menordo menordos menores