já não sabia quanto tempo passara ali, a observar o vento levar as folhas de um lado a outro. os pombos pousavam bicando, em vão, o chão sujo. pequenos insetos corriam loucamente pelas raízes das árvores. estranhava que a natureza os tivesse feito todos iguais. embora soubesse que algumas formigas eram maior do que outras. um pensamento feliz lhe veio à cabeça: lembrou-se que domingo era seu dia de folga. alegrando a alma com as pequenezas da vida, esperou a noite chegar e, ali mesmo, dormiu.
o passado do passado
sabe como é isso?
andara, olhara, pensara
sara, minha querida
que saudades de você!
sabe como é isso?
andara, olhara, pensara
sara, minha querida
que saudades de você!