05:381 Comments
Seis dias era o tempo da aposta. Ele conseguiu. De repente, um rapaz, bonito, cai.Eis o céu e o inferno. Ou o bem e o mal, tanto faz... ...
03:530 Comments
Era um círculo fechado para sempre.Mexia um pouco e achava uma valvula de escape.Fecha rápido que entrou tudo aqui dentro."Meu Deus!"Era a sua mão que regia o mundoTudo mudava, porque queria brincarMudou o lugar do mais e do menosDepois do recreio, quantos anos eu tinha?Ih, negativo! ...
01:563 Comments
A tua desgraçaDesceu pelo raloLembrou-se contenteDa semente, da linhaçaQue comia caladoE pelo ralo viajavaCheio de agradoQuando as calças arriavaE desgraçava o ralo!Esqueceu-se da dorDo ralo, do caladoFoi para o canavialViu um roedorPensou: "Coitado!"Não lhe queria malMas iria para o ralo. ...
E dizia, como se não bastasse, toda aquela droga. Lia e relia seus capítulos de letras. Vomitava seu latim (ficava tudo muito sujo). Até tatuava sua confusão de palavras naqueles papéis intocáveis. Eu achava aquilo tudo uma bobagem. Aos sessenta anos o que um velho há de escrever? Suas histórias vividas? Era velharia. Mil e oitocessentos não valiam nada em mil e novecessentos. E se me perguntasse, dizia mesmo, sem vergonha e sem medo: Era tudo uma bobagem. Pra quem escrevia? Se pensasse que fossem ler, haveria, com toda certeza, retornado a adolescência, com seus sonhos impossíveis e planos falíveis desenhados num pedaço cru de qualquer papel amarelado por sua pena um tanto quanto esguia.
E pensou que me esqueci quando, meio que acanhado, pôs-se a chorar por não conseguir lembrar-se daquela... Aquela. A palavra que havia fugido. Ela que foi esperta, mais do que eu. Fez suas malas e foi embora sem esperar que ele fosse atrás. Mas não a achou e chorou, chorou, chorou. Como se ela (a palavra) fosse ouvir os prantos e lamúrias de um velho escritor.
Era careca, resmungão e pobre. O que me fazia ainda estar ali? Bom, garanto que ele me pagava. Não sei como, mas pagava. Mas agora, posso até dizer que estava ali para querer saber o fim dessa loucura que o tomou. Queria mesmo saber se publicariam a terrível reminiscência desse velho esquecido. Algumas palavras me permitia ler. "Absurdo", "jovem", "linda"... Um clássico. Só não li o que mais queria: o fim. E, se bem que, por orgulho, não quis saber.
Aconteceu que um dia, quando menos esperava, o velho foi atacado por uma doença incurável. Essa palavra foi para amedrontar, mas era certo que lhe restava pouco tempo de "vida". Eu aclamei aos céus. Esse homem já havia vivido e sofrido o bastante. Era hora de despedir-se da vida e do povo que lhe conheceu e das coisas que atreveu-se a fazer, inclusive daquele livro estúpido.
Por sua pobreza invejável, negou-se a pagar uma enfermeira que fosse. Eu era quem fazia esse papel. "Amélia!" Gritava, fanho. "O velho aqui tá doente e dói". Ele tentava fazer com todo esse drama virasse poesia. Mas eu sabia que ele iria - ai, não consigo nem dizer - morrer.
Certa vez, quando ia servir-lhe um prato de sopa, vi que escrevia uma carta que não era breve. Tratei de esconder-me bem rápido e esperei que terminasse. Se fosse pra mim, pelo menos, não o fiz pensar duas vezes. Assim que passou uns minutos entrei com sua sopa já fria. Ele, como sempre, reclamou. "Velho rabugento!".
Três messes se passaram naquela confusão e, finalmente, o velho teve um treco e... Carlos "Velho" Dias morreu em vinte e dois de abril de mil novessentos e trinta. Foi quando eu me vi sem saber para onde ir. Decidi, primeiro, antes de voltar à roça da mãe, certificar-me de que o velho escreveu um testamento. Era pobre, mas tinha aquela casa e um livro, do qual não me esquecia um segundo.
E veio o tenente, o xerife, o doutor, o alfaite e até o presidente de uma associação qualquer... O testamento estava com Adelaide. "A carta!" pensei. A velha, quando moça, havia sido um grande amor do falecido. Não sei por quais razões o velho decidiu lhe mandar o testamento. Constava que a casa era minha, mas o livro era de Adelaide. Tentei contestar e disse que livro não era bem para que se deixasse de herança. Mas disseram-me "Desejo do morto é desejo do morto". Eu que já nem ligava se aquela pequena casa era minha, fiz logo um café preto e começei a pensar como iria colocar as mãos no livro, que nem ao menos sabia se havia sido concluído. E tive uma brilhante idéia: Iria falar com a velha Adelaide.
Alguns meses se passaram e tornamo-nos amigas. Amélia e Adelaide, uma dupla ótima. Ela me visitava e eu iria vê-la sempre. Ela era mais rica, então quando eu passava necessidade, Adelaide me mantinha bem. Uma dessas tardes de domingo, enquanto tomávamos chá em minha casa, disse a Adelaide que andava me sentindo mal e achava que iria adoecer. Ela, exagerada que era, exacerbou-se, por medo. "Que doença o que! A culpa foi tua, mulher, de ir comer na cozinha do Dorgival".
Por mais que Adelaide não quisesse admitir, eu estava doente e muito. Será que a maldita passou do velho falecido para mim? Deus me livre e guarde! A cama me esquentava e os olhos tristonhos e solitário de Adelaide me faziam adoecer mais. Ah, se ela soubesse, sorriria um pouco mais. O médico que chamou era amigo de Dorgival. Eu insisti que não havia necessidade de gastar comigo. Que ironia.
Era abril, de novo, e eu já não saía da cama. Adelaide, não sei por quê, adoeceu. E foi grave. Em menos de um mês tossia e o médico dizia que iria morrer. Já estava me acotumando com esse negócio.
Numa manhã chuvosa, Adelaide, com a pouca voz que ainda restou, disse-me "cama-a-cama" que o livro era, na verdade, para ser meu e que o velho só queria que tornássemos amigas. "Ele estava certo. Ele sabia que você o queria, apesar de tanto o cruscificar. Talvez o livro tenha sido escrito para ninguém ler. Mas nós lemos, mulher. Nós leremos." Ela disse assim, tossiu e durmiu. Durmiu pra sempre.
Chorei dias, semanas, meses. Contei quase um ano. Não sei se chorava pela perda ou pela consciência que tornou-se pesada desde as últimas palavras da velha falecida. Se eu tinha decidido ser íntima de Adelaide por interesse, já não era culpa minha se isso tudo fora previsto antes por um velho sábio. A minha doença nem ao menos era real. Fui má como uma rapoza e muito rápida. Suguei todo empenho da velha para sobreviver e conseguir o que mais queria: o livro. E se foi a minha falsa doença que a fez adoecer? Ela queria morrer antes de mim. Não suportaria a dor de ver sua quase-filha morrer. Senti-me a mais cruel das criaturas e suja... Muito suja. Eu poderia até gritar de tanta vergonha que senti.
Mas, como disse, quase um ano foi suficiente para recuperar-me. Costumava ser forte e queria ler o livro depressa, antes que essa "epidemia" de morte me pegasse. Li o livro em uma semana ou menos. E senti a consciência pesando de novo. Em pensar que fiz tudo o que fiz só para ler "isso".
O livro falava sobre Pernambuco e sobre as poesias do velho. E sobre suas profecias que se cumpriram na minha vida, inclusive, a morte de Adelaide. Confesso que senti um calafrio quando li essas tragédias que, realmente, aconteceram.
Só para finalizar o capítulo desse romance estúpido que aos sessenta, me fiz escrever, o testamento, escondido na última página do livro, não dizia nada além de:
E pensou que me esqueci quando, meio que acanhado, pôs-se a chorar por não conseguir lembrar-se daquela... Aquela. A palavra que havia fugido. Ela que foi esperta, mais do que eu. Fez suas malas e foi embora sem esperar que ele fosse atrás. Mas não a achou e chorou, chorou, chorou. Como se ela (a palavra) fosse ouvir os prantos e lamúrias de um velho escritor.
Era careca, resmungão e pobre. O que me fazia ainda estar ali? Bom, garanto que ele me pagava. Não sei como, mas pagava. Mas agora, posso até dizer que estava ali para querer saber o fim dessa loucura que o tomou. Queria mesmo saber se publicariam a terrível reminiscência desse velho esquecido. Algumas palavras me permitia ler. "Absurdo", "jovem", "linda"... Um clássico. Só não li o que mais queria: o fim. E, se bem que, por orgulho, não quis saber.
Aconteceu que um dia, quando menos esperava, o velho foi atacado por uma doença incurável. Essa palavra foi para amedrontar, mas era certo que lhe restava pouco tempo de "vida". Eu aclamei aos céus. Esse homem já havia vivido e sofrido o bastante. Era hora de despedir-se da vida e do povo que lhe conheceu e das coisas que atreveu-se a fazer, inclusive daquele livro estúpido.
Por sua pobreza invejável, negou-se a pagar uma enfermeira que fosse. Eu era quem fazia esse papel. "Amélia!" Gritava, fanho. "O velho aqui tá doente e dói". Ele tentava fazer com todo esse drama virasse poesia. Mas eu sabia que ele iria - ai, não consigo nem dizer - morrer.
Certa vez, quando ia servir-lhe um prato de sopa, vi que escrevia uma carta que não era breve. Tratei de esconder-me bem rápido e esperei que terminasse. Se fosse pra mim, pelo menos, não o fiz pensar duas vezes. Assim que passou uns minutos entrei com sua sopa já fria. Ele, como sempre, reclamou. "Velho rabugento!".
Três messes se passaram naquela confusão e, finalmente, o velho teve um treco e... Carlos "Velho" Dias morreu em vinte e dois de abril de mil novessentos e trinta. Foi quando eu me vi sem saber para onde ir. Decidi, primeiro, antes de voltar à roça da mãe, certificar-me de que o velho escreveu um testamento. Era pobre, mas tinha aquela casa e um livro, do qual não me esquecia um segundo.
E veio o tenente, o xerife, o doutor, o alfaite e até o presidente de uma associação qualquer... O testamento estava com Adelaide. "A carta!" pensei. A velha, quando moça, havia sido um grande amor do falecido. Não sei por quais razões o velho decidiu lhe mandar o testamento. Constava que a casa era minha, mas o livro era de Adelaide. Tentei contestar e disse que livro não era bem para que se deixasse de herança. Mas disseram-me "Desejo do morto é desejo do morto". Eu que já nem ligava se aquela pequena casa era minha, fiz logo um café preto e começei a pensar como iria colocar as mãos no livro, que nem ao menos sabia se havia sido concluído. E tive uma brilhante idéia: Iria falar com a velha Adelaide.
Alguns meses se passaram e tornamo-nos amigas. Amélia e Adelaide, uma dupla ótima. Ela me visitava e eu iria vê-la sempre. Ela era mais rica, então quando eu passava necessidade, Adelaide me mantinha bem. Uma dessas tardes de domingo, enquanto tomávamos chá em minha casa, disse a Adelaide que andava me sentindo mal e achava que iria adoecer. Ela, exagerada que era, exacerbou-se, por medo. "Que doença o que! A culpa foi tua, mulher, de ir comer na cozinha do Dorgival".
Por mais que Adelaide não quisesse admitir, eu estava doente e muito. Será que a maldita passou do velho falecido para mim? Deus me livre e guarde! A cama me esquentava e os olhos tristonhos e solitário de Adelaide me faziam adoecer mais. Ah, se ela soubesse, sorriria um pouco mais. O médico que chamou era amigo de Dorgival. Eu insisti que não havia necessidade de gastar comigo. Que ironia.
Era abril, de novo, e eu já não saía da cama. Adelaide, não sei por quê, adoeceu. E foi grave. Em menos de um mês tossia e o médico dizia que iria morrer. Já estava me acotumando com esse negócio.
Numa manhã chuvosa, Adelaide, com a pouca voz que ainda restou, disse-me "cama-a-cama" que o livro era, na verdade, para ser meu e que o velho só queria que tornássemos amigas. "Ele estava certo. Ele sabia que você o queria, apesar de tanto o cruscificar. Talvez o livro tenha sido escrito para ninguém ler. Mas nós lemos, mulher. Nós leremos." Ela disse assim, tossiu e durmiu. Durmiu pra sempre.
Chorei dias, semanas, meses. Contei quase um ano. Não sei se chorava pela perda ou pela consciência que tornou-se pesada desde as últimas palavras da velha falecida. Se eu tinha decidido ser íntima de Adelaide por interesse, já não era culpa minha se isso tudo fora previsto antes por um velho sábio. A minha doença nem ao menos era real. Fui má como uma rapoza e muito rápida. Suguei todo empenho da velha para sobreviver e conseguir o que mais queria: o livro. E se foi a minha falsa doença que a fez adoecer? Ela queria morrer antes de mim. Não suportaria a dor de ver sua quase-filha morrer. Senti-me a mais cruel das criaturas e suja... Muito suja. Eu poderia até gritar de tanta vergonha que senti.
Mas, como disse, quase um ano foi suficiente para recuperar-me. Costumava ser forte e queria ler o livro depressa, antes que essa "epidemia" de morte me pegasse. Li o livro em uma semana ou menos. E senti a consciência pesando de novo. Em pensar que fiz tudo o que fiz só para ler "isso".
O livro falava sobre Pernambuco e sobre as poesias do velho. E sobre suas profecias que se cumpriram na minha vida, inclusive, a morte de Adelaide. Confesso que senti um calafrio quando li essas tragédias que, realmente, aconteceram.
Só para finalizar o capítulo desse romance estúpido que aos sessenta, me fiz escrever, o testamento, escondido na última página do livro, não dizia nada além de:
"Que
toda
a
minha
poesia
seja
pública"
Esse foi seu testamento. Seu único bem precioso: a poesia. Deixado de herança para quem mais amou: o mundo. Não me pergunte por quê Adelaide inventou aquilo tudo. Talvez ela tenha seguido os passos do que leu, ou não. Eu nem quis cair aos prantos, entendi que a vida era assim. Adelaide, mais vivida que eu, sabia de meus interesses. Mas, boa como era, me fez aprender um grande ensinamento: A vida é muito maior do que nossas ambições. Ah, Adelaide. Ah, Carlos Dias...toda
a
minha
poesia
seja
pública"
23:540 Comments
o pingo na águaque irritavaera ela de novoque vinha e viaseu corpo cobertopor linho raroalta costuraolhos de ourocintilavam as jóiaso sopro do ventoque acalmavaera ela de novoque olha e tocasua arpa como um anjode asas curtasde penas longasque brilhavamcomo prata; prateadoo rangir dos dentesque enlouqueciaera ela de novoque...
15:391 Comments
Música está no ar. Música! E amor também. Porque é Natal. E eu amo isso. Mesmo que nada esteja dando certo. Ou que a coçeira esteja braba. Mesmo que tudo esteja quebrado e não tenha ceia de Natal no Natal. Deixa eu pensar que falo inglês. Que sou...
04:470 Comments
Nesse momento, eu queria escrever-te mais uma carta, porém não será possível. Minha carne está fraca, cansada e precisa de conforto. Já meu espírito está cheio do Seu amor, paz e fogo e eu Te glorifico por isso. Esse foi o melhor presente de natal que o Senhor...
19:420 Comments
I tried to dodge meI tried to forget YouI almost killed myselfBut You didn't leaveI wanted to sleep foreverAnd skip that stageI said that I didn't know YouI almost die aloneBut I wanna to say, now, my God (2x)Please, still with meDon't leave me alone'Cause I need you...
02:070 Comments
Olha a hora, e eu decido parar para te escrever. Apesar de ter dado boa noite a pouco. Quero pedir desculpas, mesmo tendo me desculpado tantas vezes pela mesma razão. Eu, ainda, não acho suficiente. Me perdoe por ter esquecido de tudo o que construímos juntos e por...
19:381 Comments
eu quero sentir a minha mão na tuaeu quero que o meu amor me veja nuaquero seu amor agora, a toda hora, sem demoraquero estar estar contigo. nós, a sósenquanto a lua, pura e crua, ilumina a bossa novaporque a solidão é tão mais alegre junto a tie...
22:352 Comments
Para quebrar esse clima "drama" que tá o blog, tô postando algo sem graça."Salão de BelezaDonaUm espelho para sua belezaServiços de CabelereiroManicure - Estética FacialMassagem ModeladoraDrenagem LinfáticaLimpeza de PeleDepilaçãoDia de Noiva...Venha conhecer nosso Sex Shop"Não saquei a da propaganda. ...
22:000 Comments
Arco-Íris, 21 de outubro de 1998.Querido, azul.Te escrevo para propor algo fora do comum. Já até sei que você disse não. Mas, ah, que isso, vai! Vamos sair e esquecer o passado e o futuro. Vamos ser, como se fizesse diferença para alguém . Vamos curtir. Eu e...
12:100 Comments
estou doenteestou carentede amorsou orfãcriançameninauma dançame acompanha?vaziosem nadaum pio!era o pássaroda sacada. ...
23:470 Comments
Passaram-se dois anos e aconteceu o que eu temia. Eu me dôo e dói, por ti e até mesmo, para ti. Pra que é que fostes pra lá sem me avisar? Teu sermão de macho não me faz uma fêmea mansa. Teu amor aos pedaços e migalhas não...
23:370 Comments
o que ela queria mesmo era ser a deusa de si e se servir. adoramos ser egoistas. dizem que nascemos limpos. mas acho que nascemos egoistas. por que é, mesmo, que deus tem que ser outro? porque não sabemos quem fez a perfeição do amor, ou quem fez...
14:210 Comments
"Chove lá foraE aqui tá tanto frioMe dá vontade de saber...Aonde está você?Me telefonaMe Chama!"(Lobão) ...
15:012 Comments
É quetodo mundo se conhecetodo mundo se gostatodo mundo se querSó quetodo mundo escondetodo mundo mentetodo mundo fingeQuetodo mundo se odeiatodo mundo é anormaltodo mundo é melhor que todo mundoPorquetodo mundo tem medo de perdertodo mundo é orgulhosotodo mundo é egoístaJá quetodo mundo é igualtodo mundo é ser...
23:513 Comments
"Sinto que essa crise está chegando ao fim", foi o que pensei há alguns minutos. E acho isso porque hoje entendi algumas coisas que não havia me tocado antes, ou melhor, hoje comecei a entender a verdadeira lição de moral dessa bagunça que eu fiz nestes ultimos meses.Eu...
01:491 Comments
Maria RosaE suas dores no mantoOu flores do campoTanto fazOu vice-versaJá não se sabe mais ...
09:270 Comments
Espere um pouco e terá mais de mim. A plenitude só acharemos quando estivermos no céu junto a deus. Vais para o céu, seria injusto se não fossemos. Um amor tão bonito só pode ser divino. Mas que será que quero tanto de ti? E que de mim,...
22:480 Comments
Bela raparigaFilha de camponêsMoça trabalhadeiraSaía com suas amigasA festa começavaRepetia como se fosse só alegria- Deixe eu viver a vida assimQue eu quero é só sorrir. ...
22:481 Comments
Se oCéu éCerto,Sereno éCegoSentado, aCeiar naCela dosSúditosSinceros,Sentindo aSensação deSerem maisSensatos queSabino. ...
13:020 Comments
Chovia. Não se continha. Pintava os lábios rubros. Sempre dessa mesma cor e tom. Forjava uma dor. Ia para o pátio afim de que todos a vissem. Mas olhares desconexos a surpreendiam voando de acordo com o clima. Seus seios avantajados já nem faziam efeito. Se alguém dizia...
00:031 Comments
Não que alguém, além de mim e o blog, comemore a data, mas eu acabei deixando passar, mesmo esperando, ansiosamente, pelo o dia em que se completasse um ano com essa belezura aqui. Um lugar onde eu pude desabafar, inventar romances e estórias; Desenvolver meu lado lírico, ou...
18:571 Comments
[Roubei o joguinho da Clara]1. Sete coisas que faço bem:- Dramatizar;- Ficar estressada;- Fazer as pessoas rirem;- Cálculos;- Abraçar;- Comer;- Chorar.2. Sete coisas que não faço e não sei fazer:- Desenhar;- Pintar a unha;- Dizer eu te amo cara a cara;- Dobraduras;- Ficar emocionalmente estável;- Andar de patins;-...
20:380 Comments
Alguma solução para tirar completamente essa sensação de rotina chata? Alguma solução para tirar completamente essa sensação de rotina chata? ...
20:540 Comments
Hoje li um texto bem legal, da Bíblia. Está em primeira Tessalonicenses, capítulo 2, versículos 13 ao 16. Que logo no início fala do motivo para ainda, incessantemente, dar graças a Deus, apesar dos problemas. E o motivo foi: conhecer a palvra de Deus.Apesar de tudo o que...
16:140 Comments
Estou falindoEstou desistindoEstou caindoEstou perdendoEstou fraca.Desisto de tudo para seguir os Teus planos ...
Como a maioria sabe, a história é um romance bobo, mas não tão igual aos outros. A moça, Lucy (Drew Barrymore), tem um pequeno - ironia - problema na memória devido a um acidente e acontece que ela se esquece de tudo após durmir, quando acorda só lembra do que ocorreu até o dia do acidente.
E o rapaz, Henry (Adam Sandler), é um cara que tinha a sua vida certa (certa como a nossa, entende?), mas se encantou por Lucy que mudou seus planos... Definitivamente.
Neste filme, pude ver a síntese de uma relação amorosa, ou melhor, de um verdadeiro casamento cristão. Não é qualquer rapaz que se prontifica a arcar com todas as "despezas" das complicações da mocinha. Mas, também, não é toda moça que se compromete a descobrir toda a sua vida dia após dia.
A atitude de Henry é admirável. Após perceber que era ela mesmo quem ele queria, correu atrás. Ele poderia, facilmente, ter desistido, afinal era muito dificil e complicado. Ele conseguiria achar uma mulher bonita, saudável e com boa memória. Mas ele se apaixonou e entendeu o destino daquele sentimento.
Interpreto Lucy (re)conhecendo sua vida todas as manhãs como a questão de se apaixonar todos os dias pelo seu amigo, parceiro, companheiro, homem, marido. E é nisso que está o casamento. Na confiança que Henry criou em não ter medo de perdê-la. Ele faria tudo o que fosse preciso. A certeza de Lucy de que iria se apaixonar todas as manhãs novamente por Henry. O amor renovado por cada simples gesto. Abraços e beijos.
É por essas e outras que quando falam em casamento de maneira ruim eu já, meio acanhada, digo que acredito, sim, em uma relação duradoura e fiel. Não como uma fantasia, mas como um desafio.
Se tivermos preguiça de amar e de conquistar... É inútil esperar que dê tudo certo. (;
PS.: O nome do filme já diz tudo.
14:461 Comments
Eu poderia pedir tudo o que eu quisesseE Tu poderias me dar tudo o que eu pedisseMas seria errado eu não te agradecerSeria estranho eu ser ingrata contigoEu quis que o Senhor me abrisse o marE com um sorriso, Tu o fizeste sem hesitarEu pedi a Ti que...
13:480 Comments
Olhe. Olhe de novo, olhe bem. Entenda que as suas vontades vêm de você. É sua culpa a existência delas. A inconsciência de ser - ou com. É só o céu e o inferno que agem? Você acha, mesmo, que o mundo espiritual está agindo na Terra? Ou...
22:260 Comments
Estou tentando, de verdade, ouvir mais a Deus do que a mim mesma. Aliás, vivo assim... Tentando cada vez mais. Até ser por completo. Mas eu sinto falta da mesma coisa sempre e tenho medo de ser um desejo só meu. Medo, não. Porque SEI que é uma...
Apesar de ser uma expressão comum, estamos evitando usar esse termo (ou não?). Defina esse adjetivo. Interessante. Usa-se roupas ousadas, diferentes, comuns ou exageradas. Fala-se de Nitzsche e até Felline. Che Guevara não. Porque meu amigo Che já está na "moda". E "na moda" não é nada interessante.
Interessante deve ser algo que está na moda, só porque se tornou comum, mas não porque é, realmente, uma tendência nas passarelas estrangeiras ou nacionais. É comum ouvir tal música e rir quando alguém disser que gosta de assistir novela. Não que seja algo super divertido, mas é palhaçada se colocar em patamares acima, mesmo que estejam. É palhaçada!
Como estou sem saco para continuar com esse assunto só posso desabafar que não tenho paciência para pessoas fechadas e/ou que forçam ser o que não são. NÃO TENHO P A C I Ê N C I A.
Ah, boa noite, senhores. haha
Interessante deve ser algo que está na moda, só porque se tornou comum, mas não porque é, realmente, uma tendência nas passarelas estrangeiras ou nacionais. É comum ouvir tal música e rir quando alguém disser que gosta de assistir novela. Não que seja algo super divertido, mas é palhaçada se colocar em patamares acima, mesmo que estejam. É palhaçada!
Como estou sem saco para continuar com esse assunto só posso desabafar que não tenho paciência para pessoas fechadas e/ou que forçam ser o que não são. NÃO TENHO P A C I Ê N C I A.
Ah, boa noite, senhores. haha
21:320 Comments
Por alguma razão, a Terra e/ou o Céu, fizeram-me aumentar meu interesse pela astronomia. E se por coincidência ou não, Deus me permitiu esse interesse. Assisti a um ou dois filmes sobre o assunto, o que me estimulou a querer saber mais. E o que eu quero contar,...
22:311 Comments
- Olha, Amélia, precisamos que nos diga tudo o que você fez. Por que está assim? Você deve confessar tudo a nós.- É, você precisa dizer.- É, você deve dizer.- É, você tem que dizer.- Diga, diga. digA, digA!- Pára tudo! - Dessa vez, era Amélia que dizia....
19:131 Comments
Quis tanto lerSobre o que tu pensasE se pensasSerá que sou euQuem danço lá?Que estou lá?Quando de cá,Te esquecesSe menteSem menteDe menteÉ sobre o que tu dizesQuis tanto ouvirDos teus sinaisE se virou lei ou lendaTeu amor, eu sei, é assimPuro e rubro que em mimFez ferida e...
23:250 Comments
Olá, tudo bem? Estava pré-disposta a escrever para você e resolvi fazer isso logo que pude. Quero te contar uma coisa, talvez você não perceba pelas minhas atitudes, mas se olhar pro meu coração irá entender. Vou ser direta: Eu estou apaixonada por você. É isso mesmo, você...
00:241 Comments
- Bom, estamos aqui nessa impreterível reunião para decidirmos, unidos por uma força maior, a palavra que designará a nossa goma de mascar. - Disse o chefe.- Sim, claro. Deve ser um ótimo nome para que haja compensação, tendo em vista que a força que o maxilar exerce...
19:021 Comments
PriberamNão achei a definição para "churrasquinho". Nem na wiki (wikipédia) que surgiu com o substantivo simples e sensato "churrasco". Odiei. Mas tá, né. É a vida, a gente deve estar preparado para não achar definição de uma palavra tão presente no nosso vocábulario: churrasquinho. Se bem que se...
21:290 Comments
Certa vez, ao abrir minha caixa de e-mails, dei uma olhada superficial naquelas noticinhas que ninguém lê do MSN. E me deparo com isso: "Junior, ex-Sandy, forma banda de rock".Depois de rir bastante, eu fiquei pensando: "Cara, o que seria ser um 'ex-Sandy'?". Faz-se curso para isso? Não,...
15:210 Comments
Mar abertoBravo, sadioHidroponiaA Lua se encheEle tambémDois navegantesVelas rasgadas, barcos furadosMas, permanentementeInconsumíveisEle ama seu toqueEla o vê dançarQuando brilhaÉ dia de amor ...
13:421 Comments
Deixa assimToma o teu e sorriaA vontade de serQualquer um que não possa existirToma o beijo e morriaDe dorDe amorDe horrorTeu medo de amarÉ o medo de consumirA pazDemais. ...
13:250 Comments
Nem tão agressivo, nem tão doce. Nem tão rápido, nem tão devagar. Delicado. Surpreendente.- Obrigada pelos teus beijos. ...
13:020 Comments
"A esquizofrenia é uma doença mental grave que se carateriza classicamente por uma colecção de sintomas, entre os quais avultam alterações do pensamento, alucinações (sobretudo auditivas), delírios e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade, podendo causar um disfuncionamento social crónico. [...]A sua prevalência atinge 1%...
23:120 Comments
Você nasce, "ótimo".Sete anos depois, você viveu sua infância sem saber o que é INSS, nem CPI.Mais sete anos, já descobriu que é um alguém ruim.Mais sete, você finge que ignora seu lado 'mal' pra tentar viver bem de acordo com o sistema.Mais uns dez anos e você...
20:011 Comments
Hoje o meu alvo são as propagandas de celular. No geral, abrangem sempre a mesma forma de falar, as mensagens passadas e até o tom de voz. O apelo emocional utilizado pode ser visto nitidamente com o mínimo de senso crítico que houver. Esta que está acima, por...
23:250 Comments
Uma coisa que sempre fez parte do meu conjunto de interesses foram as propagandas de televisão. Não que eu fosse uma "expert" nessa área, mas sempre me instigaram a intrepretar as diversas facetas delas. E uma famosa propaganda que esteve em meus pensamentos para uma análise não feita...
13:492 Comments
Estava cumprindo minha função neste mundo sentada frente a esse computador não muito inteiro e fui supreendida pelo inesperado "trim" duplo que parte do aparelho telefônico. Ok. Não achei nada surpreendente nisso. O que iria se proceder, talvez me incomodaria em algo que eu devesse aprensinar (invenção momentânea).Assim...
21:351 Comments
Antonio Olinto tinha dois olhos, duas culpas. Olinto queria ser como os outros e saber que seus olhos eram suas janelas e tornar isso bom. Porém pela janela, ele sabia, vemos o que está dentro também. E Antonio Olinto não era um poço de doçura. Mesmo que essa...
14:010 Comments
Trilhou o seu caminhoChegou ao fimA descobertaEra demais para manter a pulsaçãoChegou ao fim ...
12:060 Comments
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHSou louca. ...
00:110 Comments
Eu não sei o que você está pensandoE queria, mesmo, saberMas não importa o que sejaNão mudará o que eu pensoNão sei onde você acha que errouMas não mudará o que eu aprendiE ouvi. ...
21:582 Comments
Para ser sincera, não queria estar exigindo nada. Queria só não lembrar tanto das pessoas. E, talvez, ser insensível nas horas certas. Porque a minha insensibilidade só surge nos momentos em que ela é menos importante. E quando eu mais preciso dela, torno-me uma criancinha. Não quero fazer...
23:041 Comments
Ela decidiu ficar parada e tentar falar qualquer coisa com Deus. Tinha sido privilegiada em saber que possuía alguns minutos para decidir para onde iria sua alma antes de, por completo, falecer. E achou tão sobrenatural aquilo que esqueceu a dor. Era algo tão físico que, simplesmente, negligenciou;...
00:080 Comments
And she loves to think that seeButterfliesButterfliesButterfliesIn Stomach ...
14:541 Comments
Essa semana, o meu professor de Redação (E amigo, também), pediu para que fizéssemos uma redação sobre o melhor dia de nossa vida e, claro, ele deu exemplo sobre a vida dele: o casamento dele, a formatura e essas coisas que são normais de ocorrer, mas quando chega...
13:170 Comments
There's no explanation for all this crazy things that Jesus've sent to me. Sometimes, you just forgot how powerful is the Lord. But He makes you remember, when send anything you want. There's no explanation for all this crazy things that Jesus've sent to me. Sometimes, you just...
22:541 Comments
Foi quando ela disse, esquecendo por um instante de que estava acordada, no meio daquela confusão, com o sorriso mais incrível do mundo:- Por que você existe? Era para ficar só em sonho.Então, tudo o que ele pensava que não pudesse existir, materializou-se. Qualquer sentimento que foi escondido...
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Sempre achei que o ser humano fosse uma verdadeira piada, mas nunca tive tanta certeza quando me peguei olhando uma formiga andar por ai durante uns minutos e sem pensar em nada, só deixando meu cristalino focalizar as imagens da pequena vivente em movimento. Mas graça está em...
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Não demoraria para amanhecer. Tentaram avisar-me que surpresas não dão em boa coisa. Que cena terrível! Estava exausta, terrivelmente exausta. Precisava da minha cama com o meu homem e a nossa paixão. É uma delícia poder se entregar sem covardia e, depois de tanto tempo, onde haveria de...