A viagem
E se eu tivesse alguma coisa para vender
Um rádio, um pátio, uma tevê
Vendia tudo e ia aí te ver
Abria mão do que me dizem que é
Do frio, do riso e da maré
Só freio, no carro e a marcha-ré
A estrada à espera de uma bela donzela
Intensa, uma louca, moleca
No rosto um sorriso à cautela
E ia, sozinha. Acabou a rima.
Ao encontro, do que tanto lhe custou
Era quem que merecia tanto amor?
Era ela, a liberdade em forma de ar.
2 Comentário(s)
"E se eu tivesse alguma coisa para vender..."
ResponderExcluireu falava com você.
gostando e sentindo saudade
bju-te
Não me importo com o fim da rima! (aliás, não gosto dela...)
ResponderExcluirBelo texto, parabéns!
Paz.