a ausência para
ela mesma para
dando espaço ao 'nós'
depois vem e me para
para tudo o que tem em mim
a ausência vem e se instala
e fica
e arde (vez ou outra)
mas fica
vem e diz
diz um bocado
o que quero e o que não quero
ouvir
vem, então, (depois) o caos
o caos ordenado
tipo um eco dela [da ausência]
vem e desordena
desse jeitinho orquestrado
e me lembra
sempre e toda vez
com todos os parênteses
e vírgulas fora de hora
que sou só
e simplesmente
repetição.
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