Confissões dolorosas II

Passaram-se dois anos e aconteceu o que eu temia. Eu me dôo e dói, por ti e até mesmo, para ti. Pra que é que fostes pra lá sem me avisar? Teu sermão de macho não me faz uma fêmea mansa. Teu amor aos pedaços e migalhas não me fez uma mulher satisfeita. O que me traz de volta a ti é o amor que não se esgotou. A saudade de me rasgar de vontade de ti. E de ver tu te rasgando de vontade de mim. Ouvindo aquela velha canção que falava sobre nós, sobre vós... Quem quer que fosse, o sentimento nos pertencia. Viciei em ti, meu amor. Viciei, principalmente, naquele jeito como me chamavas e nas tuas poesia velhas e chatas que falavam sobre bobagens. Dizias assim, quando chovia: "- Minha pequena, deita-te aqui no meu colo. Vamos nos completar". Eu ainda te amo.

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